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Lisboa, Portela de Sacavem, Portugal
Carlos Cardoso Luís nasceu como grande parte dos Lisboetas, na Maternidade Alfredo da Costa, no dia 28 de Março de 1946. Fez a instrução primária na Voz do Operário, o ciclo preparatório na Nuno Gonçalves, o curso comercial na Veiga Beirão e frequentou o 2.º ano do Instituto Comercial de Lisboa. Entre 1965 e 2005 (quarenta anos), exerceu a actividade de Agente de Viagens. Terminou como Director Coordenador de um dos maiores grupos Portugueses na Indústria do Turismo. Teve a oportunidade de conhecer 35 países. Fala cinco línguas: Português, Francês, Inglês, Espanhol e rudimentarmente Alemão. Começou a escrever poesia aos 13 anos, sem interregno, com fases de maior e menor produção. É um dos autores do livro de crónicas 25 Olhares de Abril, publicado em Abril de 2008. Ganhou uma menção honrosa no Concurso de Poesia da Carris. Tem na forja outros trabalhos nos quais ocupa grande parte do seu tempo. Pincelada a traços gerais de uma vida plena de experiências positivas.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

ALFAMA É LINDA

Este meu último quadro foi oferecido à minha prima Cristina Castanheira e está exposto no seu café "Republica Portuguesa" na zona de São Tomé em Lisboa. 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

SÃO VICENTE É JOIA FINA


Já agora aproveito para vos mostrar o último quadro naif qua acabei de pintar.

ASSIM SE FAZ UM SONHO


ASSIM SE FAZ UM SONHO
Fecho os olhos adormeço
Ponho a mente a trabalhar
Abro o pano é o começo
Duma história a passar
Donde eu lesto apareço
Sou o actor a animar.

Um lápis e um papel
Aparecem de repente
Logo a seguir um pincel
Um pobrezinho carente
Uma torre de Babel
E uma estrela cadente

Mais uma reviravolta
Um bocejo enfadonho
O arco íris que volta
A lua com ar risonho
O ressonar que se solta
E assim se faz um sonho.

Carlos Cardoso Luís

PÁSSARO TRABALHADOR

PÁSSARO TRABALHADOR 

O céu escuro e sombrio, 
Mais um ano que chegou.
Dias e dias a fio, 
Um pássaro que voou,
Quase sempre a olhar o rio,
Até ao ninho que deixou.

Palha a palha o construiu
E a descendência aninhou.
Nem o tempo o impediu, 
Com toda a força lutou,
As nuvens rasgou, abriu,
E prós filhinhos cantou.

A escuridão pouco importa
No cenário sobe o pano.
Abre-se mais uma porta,
Música, luz, desengano.
Pássaro que nos conforta,
Incógnita de mais um ano.

 Carlos Cardoso Luís

sábado, 8 de fevereiro de 2014

TELHADO DA VIDA

A chuva bate com força
No telhado da vida
Fragilizado pelos anos
O vento sopra forte
As telhas quase não aguentam
Um raio de sol espreita
Como que envergonhado
O frio entra pela alma
Fica tudo gelado
O ano não foi bom
Por vezes foi inferno
Que o vento forte o leve
Com as agruras do inverno
O telhado aguentou
Esperemos pela bonança
O vento suave chegou
Trouxe com ele a esperança
Temos algumas telhas novas
O arco iris a sorrir
Novas arvores a nascer
O calor também vai surgir
O sol vai bater com força
No telhado da vida
Da cabeça até aos pés
Vivamos felizes o presente
Cá te esperamos dois mil e dez

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

GOTA D'ÁGUA

Gota d'água
A gota que nasce na serra
A outra gota se une
Dão as mãos na descida
Estão preparadas para a vida
Que as vai levar ao cume
O par de gotas logo se multiplica
Geram um fio corrente
Juntam-se formam um charco
Estão maiores certamente
O charco encontra saída
Continua o caminho da vida
Descendo a serra inocente
Vários charcos a descer
Nem sempre paralelamente
Engrossam o correr alegre
Da água outrora gota
Agora á procura do leito
Num redemoinho imperfeito
A ultrapassar obstáculos barreiras
A alimentar árvores e flores
Deixando para trás amores
Num caminhar apressado
Contemplando as margens ao lado
A correr... correr sem parar
Cansada alegre sorridente
A gota multiplicou-se cresceu
Adulta água a descansar
No seu refugio final o mar

Carlos Cardoso Luis